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sábado, 22 de dezembro de 2012

Entrevista


   De modo a demonstrar um caso real da epilepsia realizou-se uma entrevista a uma aluna do Instituto Politécnico de Bragança. O referido questionário encontra-se a seguir descrito.



1. Com que idade teve a sua primeira crise? Como foi?
R.:  A minha primeira crise foi aos 12 anos, foi muito intensa pelo que me disseram. Comecei a revirar os olhos em branco e a tremer muito. Aconteceu ao pé da piscina e, como estava sozinha, caí e bati com a cabeça no fundo e cheguei mesmo a perder os sentidos.

2. Com que idade lhe foi diagnosticada esta doença?
R.: Foi diagnosticada aos 12 anos, mas não foi logo no primeiro momento após a minha crise. No hospital, disseram que se tratava de uma quebra de tensão. No entanto, uma enfermeira que também se encontrava na piscina e me viu a ter a crise alertou, posteriormente, o médico que me tinha diagnosticado. Alguns dias depois recebi um telefonema do hospital para uma nova consulta e foi aí que me informaram que era portadora de epilepsia.

3. Como reagiu a este diagnóstico?
R.:Reagi bem, pois na altura ainda não tinha consciência do quanto esta doença podia alterar a minha vida.

4. Com que frequência tem as crises?
R.:  3 a 4 vezes por ano.

5. Que tipo de crises tem?
R.: Crises do tipo generalizadas, e por vezes, ausências.

6. Prevê o início de uma crise?
R.: Não, infelizmente.

7. O que acha que a leva a ter uma crise?
R.: O cansaço acumulado.

8. Qual a sua medicação e posologia?
R.: Levetirocetam (Kepra) 1000mg (2xdia)

9. Que tipo de cuidado tem em sua casa e junto do seu grupo de amigos?
R.: Quando me foi diagnosticada esta doença informei os amigos de tal e de como reagir se uma crise acontecesse na presença deles. À medida que fui fazendo novos amigos ia-lhes informando.

10. Existe mais algum caso na sua família? Se sim, quem?
R.: Não existe mais nenhum caso na minha família.

Um comentário:

  1. É desta forma que percebemos a realidade do nosso dia-a-dia. Excelente trabalho! Este tipo de iniciativa só nos enriquece.

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